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Transcrição:

E aí, pessoal do “Time To Learn Portuguese”. Aqui é o Fabrício Carraro de novo, e hoje eu vou contar pra vocês um pouco da minha história de como eu aprendi mais de dez línguas nesse tempo todo que eu…desde que eu comecei a pensar em aprender outras línguas e comecei a entrar no mundo de poliglotas e tudo mais.

Então, vai ser um pouco mais sobre a minha história, mas eu espero que seja interessante pra vocês também. A primeira língua, na verdade, que eu comecei a aprender, claro, como todo mundo no Brasil, é o inglês, por causa da escola. Você sempre tem aulas de inglês na escola, mas, na verdade, a qualidade, ela é muito ruim. Você não aprende realmente.

Você aprende sempre o verbo “to be” e todas as conjugações do verbo “to be”, você aprende a traduzir algumas coisas, mas você não aprende a falar realmente como você deveria aprender a falar uma língua. As escolas usam métodos muito ultrapassados, eu acho, ainda pra ensinar idiomas, principalmente esses que.. da minha época, de quando eu estudava.

Mas eu lembro que tinha dois meninos na minha sala e eles faziam aula de inglês em uma escola de idiomas separada. Além de estudar na escola, eles iam em uma outra escola também pra estudar inglês, e eles já conseguiam falar um pouco melhor. Isso quando eu tinha talvez uns dez anos, onze anos de idade, mais ou menos. E eu lembro que eu vi eles uma vez conversando em inglês no meio da aula e eu fiquei: “Como assim? Isso existe? Como isso é possível?”

E era possível. Eu fiquei me sentindo mal, porque eu tinha inveja que eles tinham uma língua secreta entre eles, e eu não entendia e ninguém mais entendia, mas era uma coisa muito interessante pra mim. Eu não me importava nada ainda com línguas nessa época, mas eu achei muito legal, muito interessante.

Mas na verdade, a língua que realmente me fez bater o meu coração um pouco mais forte, foi o italiano, por causa da minha família. A minha família é italiana, eu cresci sempre indo na casa da minha “nonna”, a minha avó, lá no Brasil, quando ela fazia espaguete, ela fazia polenta, cozinhava pra família inteira e sempre me ensinava algumas palavrinhas em italiano que ela aprendeu, porque ela cresceu em uma colônia italiana lá no Brasil.

E eu sempre tive essa paixão, crescendo, pela língua italiana, pela Itália, sempre quis visitar, e quando eu tinha, se não me engano, dezoito anos, eu fui pra universidade e eu falei: “Não, agora eu quero estudar italiano!”

Mas na universidade era muito difícil, porque a preferência era sempre dos alunos de Linguística, dos alunos de Filologia, de Letras, e eu estudava Engenharia da Computação, então eu nunca teria a preferência pra entrar no primeiro curso.

Se eu já tivesse conhecimento, seria mais fácil entrar no segundo curso, um nível mais avançado, porque tinha mais vagas, muitas pessoas desistiam. Mas no primeiro curso, o primeiro nível, era muito difícil, era quase impossível.

Então, por isso, eu decidi fazer um curso de italiano por fora. Eu fui lá na minha cidade, que se chama Santo André, onde eu cresci no Brasil, eu fui lá fazer um curso de italiano durante as férias da minha universidade. Então, eu fiquei… todos os dias, de segunda a sexta-feira, cinco horas por dia estudando italiano em um curso intensivo, em uma escola de italiano com mais oito pessoas, mais nove pessoas, se não me engano.

E todos os dias durante um mês fazendo esse intensivo pra tentar chegar e ir na minha universidade já num próximo nível, num nível um pouco mais avançado, onde eu teria mais chance de conseguir entrar nessa vaga, e eu consegui! Foi isso que aconteceu.

Eu aprendi italiano, me apaixonei mais ainda pela língua, e aí eu pude, por causa disso, fazer uma prova e entrar no segundo nível de italiano lá na minha universidade. E aí, eu fiz todos os níveis, estudei junto com um professor… com a professora lá da universidade, e foi muito legal, porque eu já comecei a ler livros em italiano, comecei a ver filmes em italiano, e depois eu fui vendo outros idiomas.

Eu vi que eu gostava de aprender idiomas em geral. Não só o italiano, não só o inglês, que nessa época eu já falava inglês muito melhor, mas também em geral. Eu gostava de falar idiomas. E aí, o próximo idioma, a próxima língua que eu fui aprender, foi o russo, porque nessa época da universidade eu morava em uma casa de estudantes com mais cinco estudantes, e um amigo meu, que também morava lá comigo, ele comprou um livro de russo e ele falou: “Fabrício, eu sei que você gosta de línguas estrangeiras, gosta de idiomas. Você não quer estudar junto comigo? Então a gente pode se ajudar a estudar russo juntos e tudo mais.”

Eu falei: “Claro, por que não, vamos tentar!”, e depois de três meses, dois meses, ele desistiu e eu continuei estudando, estudando, estudando. Gostei muito do russo… eu gosto muito da história do mundo, então tinha essa parte da Revolução Russa, da Guerra Fria, Segunda Guerra Mundial, que era sempre muito interessante pra mim, e agora estudando russo eu tinha um contato um pouco mais próximo com essa cultura da Rússia.

Mas o russo, diferente daquilo, eu comecei a estudar sozinho, eu não fui pra nenhum curso primeiro. Eu comecei a estudar sozinho o russo e cheguei num nível bem legal, bem interessante, mesmo sozinho. E foi aí que eu comecei a desenvolver as minhas técnicas, os meus métodos de estudo de outras línguas.

Então, eu comecei o italiano, tive o inglês, aí eu comecei agora, realmente, com o russo, que foi a primeira língua que eu comecei mesmo sozinho, autodidata, a estudar, mas foi aí que eu entrei no mundo dos poliglotas, por causa do russo.

Eu comecei a ver vídeos na internet, entrei em um fórum de pessoas… poliglotas, que falam muitas línguas, que gostam de estudar muitas línguas por hobby mesmo. E eu tive contato com um vídeo de um italiano, que ele falava, se não me engano, oito línguas…sete ou oito línguas nessa época. E um dia, por acaso, eu estava no YouTube e eu vi o vídeo desse italiano falando oito línguas, e eu: “Meu Deus, isso existe?!”

Eu não podia entender, não podia conceber que isso pudesse existir. Uma pessoa falando bem tantos idiomas, tantas línguas e eu falei: “Meu Deus, eu quero fazer isso, eu quero ser igual a esse cara!”

Foi assim que começou, que eu comecei realmente a pesquisar mais sobre métodos, como aprender melhor um idioma como autodidata, como você usar o idioma na vida real também, e não só viajando, não só morando em um outro país, porque eu morava no Brasil, eu não tinha possibilidade nenhuma de viajar pra outros países (pra morar, pelo menos, em outros países, ainda), mas online eu conseguia fazer muitas coisas, como nesses fóruns que eu comentei, como no YouTube, como fazendo aulas online, conhecendo pessoas, conhecendo amigos online.

E eu vou dividir a minha história com mais algumas línguas aqui, que foi, por exemplo, o polonês, que foi uma língua que eu comecei a estudar por acaso. Eu já falava russo bem nessa época e um amigo meu brasileiro, ele estava morando na Polônia e ele falou: “Fabrício, você tem que aprender polonês, é uma língua difícil, mas vale a pena, porque as pessoas são legais e é um bom desafio pra você estudar uma outra língua parecida com o russo, mas mais difícil do que o russo”.

E eu falei: “Não, até parece! Nunca! Eu não preciso estudar polonês, eu não conheço ninguém da Polônia”. E era verdade, era a minha situação naquela época. Mas aí eu fui pra uma dessas conferências de poliglotas, que tem muita gente que se encontra, muitas pessoas fazendo palestras, falando sobre os melhores métodos, etc.

E você conhece muitas pessoas. Você faz muitos amigos nessas conferências. E nessa conferência, que aconteceu em Berlim, eu fiz muitos amigos de outros países e também incluindo aí da Polônia. E eu falei: “Ah, legal, gostei muito!”

E depois eu fui pra Polônia, que é onde esse meu amigo brasileiro estava morando. Eu fui visitar ele na Polônia, e aí gostei muito da Polônia, gostei muito da comida, da língua, das pessoas. Então, quando eu voltei pra casa, eu falei: “Ok, então agora eu vou começar a estudar a sério realmente o polonês”.

E aí, eu comecei a estudar, a estudar… e foi aí até que eu conheci uma menina, uma amiga minha, num desses aplicativos de troca de idiomas, que você… por exemplo, ela queria aprender português, eu queria aprender polonês, então você vai trocando idiomas. E foi uma amizade que eu fiz num desses aplicativos, que a gente começou a conversar quase todos os dias, falar sobre como era a vida no Brasil, a vida na Polônia, trocar ideias, mas ela queria aprender português, mas não tanto, e eu queria aprender polonês muito.

Então, a gente fala a maioria do tempo em polonês e, por causa dela, por causa disso, que a gente se escrevia praticamente todos os dias em polonês, ela me corrigia quando eu falava alguma coisa errada, principalmente escrevendo, o meu polonês ficou muito melhor.

Então, depois de oito meses, eu acho, eu fui pra Polônia e consegui me virar, consegui sobreviver na Polônia falando só em polonês praticamente o tempo todo. Falando com ela, inclusive, só em polonês. Isso foi muito, muito, muito legal pra mim e ver o quão rápido eu consegui desenvolver o meu polonês usando os meus métodos, os meus métodos de aprendizado que eu explico no meu ebook e no meu audiobook.

Se você ainda não viu, não sabe do que eu estou falando, eu tenho um ebook, que eu explico exatamente a base do meu método, os cinco pilares do meu método, o “Método Carraro”.

E você pode ver, tem aqui na descrição, se você está vendo isso aqui no YouTube, tem na descrição. Tem no Spotify, tem no meu site, no TimeToLearnPortuguese.com também. Tem no Instagram o link, lá na “Bio”. Então, você pode ver em qualquer lugar, você pode encontrar o meu ebook, baixar e conhecer um pouco melhor sobre esses métodos.

Mas foi algo muito legal de ver o quanto isso funcionou bem pra aprender o polonês, depois pra aprender também o alemão, pra aprender o grego, que eu aprendi também sozinho, o hebraico, o francês, enfim, todas as minhas línguas.

Eu não vou falar sobre todas elas aqui, mas era só pra dar um pouquinho da minha história, pra vocês conhecerem um pouquinho aqui da minha história, que eu vou contar também um pouco mais no futuro. Vocês vão ver eu falando muito sobre essas coisas por aqui.

Mas é isso, espero que vocês tenham gostado! Por hoje é isso, e deem um ‘like’, se inscrevam em todas as nossas redes, no YouTube, no Spotify, no Instagram e até a próxima, pessoal!

Tchau tchau!